
Na mesma solicitação, a defensora pediu ainda a redução da pena de reclusão de 98 anos e 10 meses de reclusão dada para seu cliente.
Além da morte de Eloá, Lindemberg, de 25 anos, foi condenado num júri popular à prisão por outros 11 crimes cometidos durante o sequestro no apartamento da vítima na cidade paulista. A ex foi morta a tiros.
Na época, ela tinha 15 anos. Os jurados decidiram pela condenação no dia 16 deste mês. A sentença com a pena foi dada pela juíza Milena Dias.
Em entrevista, a advogada Ana Lúcia Assad disse que pediu a anulação do julgamento de Lindemberg e a marcação de um novo júri. ´Eu aleguei que houve cerceamento de defesa´, disse a defensora. ´Era o último dia de prazo para que eu entrasse com algum recurso´.
A respeito da solicitação para redução da pena do condenado, a advogada afirmou que a juíza não incluiu no julgamento a reclamação da defesa de que Lindemberg deveria ser julgado por um ´crime continuado´. ´Meu cliente foi julgado e condenado por 12 crimes, mas, no meu entender, o crime é continuado´, disse Ana Lúcia Assad.
De acordo com a advogada de Lindemberg, o recurso com os dois pedidos será encaminhado ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), onde será julgado por desembargadores. A liminar caberá a um desembargador relator, e o mérito será decidido posteriormente por esse magistrado e outros dois desembargadores.
TJ-SP
Procurada, a assessoria de imprensa do TJ-SP informou que não havia chegado ao tribunal nenhum recurso pedindo a nulidade do júri do caso Eloá ou redução da pena de Lindemberg até as 11h30 desta quinta-feira. O TJ também afirmou também que nenhum documento havia chegado ao Fórum de Santo André no horário.
Isso, no entanto, não significa que o recurso não tenha sido entregue. Segundo a assessoria, geralmente a confirmação da chegada do documento demora alguns dias para entrar no sistema.
Uol.
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