João Douglas - Acusado |
A Polícia Civil de Guarabira prendeu no início da tarde desta quarta-feira (05), o dono e professor da Microlins de Guarabira, João Douglas Nascimento Costa (foto), 27 anos, sob a acusação de pedofilia praticado contra duas menores, de seis e nove anos de idade.
De acordo com a denúncia feita pela avó de uma das vítimas, o acusado teria abusado sexualmente da sua neta, nas dependências da Microlins, escola de cursos profissionalizantes, onde a menor estudava. A avó da criança disse em depoimento que ele se aproveitava do fato de ser professor da vítima para oferecer-lhe patins, notebook, dinheiro e até o curso de informática que a menor frequentava.
Em entrevista à imprensa, a delegada titular da 2ª DD da mulher, de Guarabira, Dr. Emília Ferraz, que também trabalhou na prisão do acusado, disse que o mesmo já responde a outro processo na sua delegacia por estelionato e que segundo testemunhas, ele já estava de viagem marcada para o Pará, tentando sair da cidade, alegando que havia recebido o dondo Espírito Santo, de evangelizardo e que sairia pelo mundo pregando. Diante disso se fez necessária a urgência da prisão do mesmo.
A titular da Delegacia da Mulher, delegada Juliana Brasil, responsável pelo caso, também conversou com a nossa equipe. Ela contou com detalhes como o acusado agia, segundo o testemunho da menor, vítima dos abusos.
O delegado regional, Dr. Luciano Soares, também falou sobre o caso e orientou os pais que têm filhos que já foram alunos do acusado, para que os mesmos conversem com eles e tentem descobrir se os próprios também já foram vítimas do professor e empresário.
Acompanhe com exclusividade, o momento em que o acusado saiu da sala da delegada, já algemado. Ele se negou a falar com a imprensa. Apenas disse que não tinha nada a declarar.
Após os procedimentos cabíveis, tomados na delegacia, o acusado foi encaminhado para o Presídio Regional de Guarabira, onde deverá ficar preso até o julgamento.
Os trabalhos de prisão de João Douglas Nascimento Costa, ficaram a cargo da delegada Juliana Brasil, da Delegacia da Mulher, da delegada Emília Ferraz, da 2ª Delegacia Distrital da Mulher, do delegado Regional, Dr. Luciano Soares e dos policiais do GTE (Grupo Tático Especial) de Guarabira.
O Conselho Tutelar de Guarabira também teve papel fundamental no caso.
É importante lembrar ainda que a empresa, que não tem nada a ver com o caso, apenas foi nela que o acusado agia, já não pertence mais ao mesmo. A franquia foi vendida para outra pessoa.
Portal Midia.
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