Por volta das 22 horas da noite deste dia 23, logo depois da realização de um arrastão realizado pelos militantes do 45 em Mari, apedrejaram a residência do professor Josa, que também é jornalista, blogueiro e redator chefe do jornal O FAROL.
No momento do apedrejamento ele assistia o debate entre os candidatos ao lado de sua família e de sua filhinha de três anos. "Estava em minha residência assistindo o debate entre os candidatos Ricardo Coutinho e Cássio, quando percebi uma barulho na minha residência, na garagem onde estava o meu carro, já que o portão é gradeado mostrando a entrada da casa. Ao descer para ver, me deparei com pedras no vidro de trás do meu automóvel e espalhadas no chão. Não sei como não quebrou o vidro traseiro do meu carro", disse o professor Josa preocupado com a onda de violência cometida na cidade nesta campanha eleitoral. "Estamos preocupados com a onda de violência cometida nesta campanha eleitoral. No primeiro turno, durante a comemoração do 45, apedrejaram a residência dos pais do prefeito Marcos Martins, inclusive tentando entrar na residência do presidente da Câmara Municipal José Martins, usando gestos obscenos para o casal de idosos.
Já no segundo turno, durante um arrastão do 40 no bairro vermelho, atiraram uma pedra na cabeça do prefeito Marcos Martins, que sangrou muito e teve que levar três pontos. Durante uma reunião do 40 em Taumatá, zona rural da cidade, tentaram jogar pedras no palco onde estavam o prefeito e seus aliados. Em Riachão do Poço, durante uma festa em uma das piscinas daquela cidade, esmurraram Daniel Sales e Elias Sales, aliados do prefeito Marcos Martins e agora jogaram pedras na minha residência. Não sei onde vai parar essa violência", destacou o professor Josa, que fez um boletim de ocorrência na delegacia da cidade e vai acionar a justiça eleitoral, já que o apedrejamento de sua residência ocorreu logo após um arrastão realizado pelos militantes do 45. "Não estamos aqui dizendo que foi o ex-prefeito Antônio Gomes que mandou fazer isso, até acredito que jamais ele teria esse tipo de comportamento, mas o que ocorreu em minha residência não partiu de aliados nossos, do 40. pedi a polícia para apurar.
Apedrejar a residência de alguém é mais que vandalismo, é bandidagem e falta de coragem de enfrentar quem eles querem atingir", desabafou o professor Josa, que teme pelo que possa acontecer até domingo. "Temo muito pelo que pode acontecer até domingo, pois os ânimos estão acirrados dos dois lados. Pedirei a justiça eleitoral que tome as devidas providências, não só por mim e minha família, mas por tudo que tenho visto nesses últimos dias na cidade. Sei do trabalho honroso, sério e operante da nossa juíza eleitoral e das polícias, por isso irei oficiar a justiça eleitoral um pedido de providência e tenho certeza que a justiça será feita para que algo mais grave não venha a acontecer", destacou Josa.
Blog do Professor Josa.
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