Internada desde 20 de junho, a atriz Elke Maravilha morreu no início da madrugada desta terça-feira (16/8). A artista de 71 anos foi operada de uma úlcera e estava em coma induzido, na Casa de Saúde Pinheiro Machado, em Laranjeiras, na Zona Sul. Ela também tinha diabetes. A informação do óbito foi postada em sua página pessoal no Facebook à 1h18. A data e local do sepultamento ainda não foram divulgados.
Antes de ser internada, Elke vinha estava em cartaz com o espetáculo "Elke canta e conta", onde falava de passagens de sua vida desde a infância na Rússia, os casamentos, a vida como modelo e apresentadora.
Em maio, no Programa Raul Gil, a atriz contou sobre os relacionamentos amorosos que teve, os arrependimentos do passado e revelou que fez um aborto. "Fiz um aborto pois não saberia educar uma criança. Nunca pensei, só agi. Eu ia fazer um monstro", disse. "Tenho muitos arrependimentos. Deveria ser melhor em algumas situações e piores em outras. Tenho saudade do futuro. Passado foi, não quero voltar", afirmou.
Na atração, ela também disse que é uma pessoa mais passional do que racional. "Fui casada oito vezes. O homem não é uma propriedade minha. Não é uma coisa, é um ser humano. Minha vida não é dirigida pelo meu cérebro. É pelo meu coração, pelo meu sentimento. Mas o cérebro traz memórias horríveis, traz mágoas, raiva e ódio", comentou.
Elke Georgievna Grunnupp, nome verdadeiro da atriz, nasceu em São Petersburgo, na Rússia, e veio para o Brasil quando criança. Ela já trabalhou no teatro, televisão e cinema.
Com informações do Diário de Pernambuco
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