A conta de luz vai ficar mais cara em julho. Nesta sexta-feira, 30, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira será amarela, com acréscimo de R$ 2 a cada 100 quilowatts/hora (kWh) consumidos. O fator que determinou a troca, já que em junho estava vigorando a sinalização verde, sem cobrança extra, foi o aumento do custo de geração de energia elétrica.
Segundo o relatório do Programa Mensal de Operação (PMO) do Operador Nacional do Sistema (ONS), o valor da usina térmica mais cara em operação é de R$ 237,71 por megawatt/hora (MWh), o que determina o acionamento da bandeira amarela.
Conforme a consultoria Thymos Energia, a falta de chuvas nos últimos dias de junho nas regiões Sul e Sudeste reduziram o volume de água para geração hidrelétrica, o que foi preponderante para definir a troca da bandeira tarifária em julho. A análise da Thymos avalia que, com menos água, maior será a geração de energia termelétricas, com impacto no Custo Marginal da Operação (CMO). “Entendemos que a decisão foi prudente”, disse João Carlos Mello, presidente da Thymos.
Correio Braziliense
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