O movimento do sindicato dos enfermeiros da Paraíba começou desde às 7h desta quarta-feira (21), na praça da Independência de João Pessoa. Os profissionais de enfermagem levaram cartazes e placas com reivindicações por melhores condições de trabalho, assistência e remuneração. Os enfermeiros que trabalham no município, porém, não participaram porque foram proibidos através de uma liminar da justiça.
Ainda em João Pessoa, no Hospital Universitário Lauro Wanderley (HU), médicos e enfermeiros, técnicos em enfermagem e assistentes sociais também pararam. Eles fazem parte do Sindicato dos Trabalhadores de Empresa Pública de Serviços Hospitalares na Paraíba (Sinserh) e o movimento de greve está sendo feito em todo o país.
“Esse movimento tem como principais reivindicações reposição inflacionária dos salários e dos benefícios que a gente tem e que a gestão atual não negocia há mais de três anos com os trabalhadores”, diz Adriano Furtado, coordenador do sindicato.
No HU de João Pessoa, o ambulatório está funcionando de forma reduzida e algumas cirurgias foram reprogramadas. Em nota, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) disse que fez várias rodadas de negociação com as entidades sindicais, mas sem chegar a um acordo com os profissionais.
O protesto também aconteceu em Campina Grande. A manifestação foi na Praça da Bandeira, no Centro da cidade. Enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas se reuniram às 9h, por reposição salarial maior que a inflação e por melhores condições de trabalho.
Em Sousa, no Sertão da Paraíba, o movimento também aconteceu no Centro da cidade. Cerca de 90 profissionais de saúde saíram em caminhada pelas ruas do município, reivindicando melhores condições salariais e de trabalho.
“Estamos aqui, uma classe toda reunida para celebrar uma luta de mais de duas décadas a respeito do piso salarial de enfermagem”, diz o enfermeiro Marcos Figueiredo.
G1PB
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