O deputado estadual eleito, Bosco Carneiro (Republicanos), garantiu, nesta segunda-feira (19), que vai se manter à oposição no segundo mandato do governador João Azevêdo (PSB) durante a solenidade de diplomação, em João Pessoa. Após apoio nas eleições de 2018, ele rompeu com o governo atual e decidiu apoiar o ex-candidato ao Governo do Estado, Pedro Cunha Lima (PSDB).
“Eu fazia parte da base de sustentação do governador porque votei nele na eleição passada. No segundo turno agora, nós divergimos. Eu rompi com o Governo. Votei na oposição, votei em Pedro Cunha Lima. Então, naturalmente, o meu comportamento é no campo da oposição. Uma posição não radical, porque não tenho nenhum interesse em radicalizar”, disse Bosco em entrevista ao jornalista Wallison Bezerra, durante transmissão à TV Diário do Sertão e à MaisTV.
No último sábado (17), o então deputado estadual eleito Márcio Roberto (Republicanos) teve a candidatura indeferida pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) por desaprovação de contas no Tribunal de Contas da União (TCU), relativa ao período em que ele foi prefeito do município de São Bento. Bosco Carneiro era o primeiro suplente da legenda e assumiu a posição.
Apesar disso, o deputado estadual eleito não quis entrar em detalhes sobre o processo. Mesmo assim, ele revelou que vai respeitar as decisões que forem tomadas, mas acredita que o processo do Supremo Tribunal Federal (STF) não deverá ser revertida, por conta das questões envolvidas no processo.
“A decisão, do ponto de vista legal, foi em última instância. Houve uma decisão de 7 a 0, uma decisão unânime, e pela uma questão de condição de elegibilidade. Como advogado, eu tenho uma visão que, na verdade, essa decisão é definitiva. Eu sou sincero, não sou hipócrita”, completou Bosco.
Leonardo Abrantes – MaisPB
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