Da nova ‘safra’ da política paraibana e oriundo de uma família tradicional do universo político, Raniery adotou dois gestos que merecem atenção nos dias atuais – ao tomar posse em Brasília.
O primeiro é ter a capacidade de reconhecer e homenagear o passado. Na posse, usou uma gravata que pertenceu ao senador José Maranhão, que faleceu em 2021 e sempre foi uma de suas principais referências.
Depois, dias atrás, em entrevista à Rádio CBN, demonstrou ter desprendimento com o próprio sobrenome quanto à disputa pela prefeitura de Guarabira este ano.
Raniery disse que tem como meta unir as oposições, independente de ser escolhido, ou não, como candidato do grupo. “Quero que consigamos ter outros nomes”, avaliou.
A postura, para alguém que pertence a uma das famílias mais tradicionais da política do Brejo, não é comum. O que se verifica, em diversos recantos da Paraíba, é a prática do ‘familismo’ sendo colocada como princípio. O pai que indica o filho, o avô que trabalha pelo neto, o prefeito que busca emplacar a esposa, o sobrinho… e por aí vai.
Raniery chega na Câmara Federal maior com os dois gestos.
Jornal da Paraíba
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