O deputado estadual Felipe Leitão (PSD), primeiro vice-presidente da Assembleia Legislativa, disse ontem, em entrevista à rádio Arapuan, que não tem condições de votar no vice-governador Lucas Ribeiro (PP) se este for candidato ao governo do Estado pelo esquema oficial em 2026, dando como causa divergências com o “clã” Ribeiro na cidade de Bayeux, na Grande João Pessoa, nas eleições municipais de 2024. Naquela ocasião, a mulher do deputado, Tacyana Leitão (PSB) foi candidata a prefeita, e o PSD, que estava, então, sob controle da senadora Daniella Ribeiro, mãe de Lucas, manobrou para não apoiar a candidata, sinalizando apoio ao grupo do MDB que lançou a candidatura de Domiciano Cabral, derrotada nas urnas.
Desde o episódio, Felipe se pôs no aguardo da abertura da janela partidária para migrar para outra legenda. Com a saída, agora, de Daniella do PSD, que passou ao controle dos Cunha Lima – grupo que Leitão combate – o parlamentar cogita examinar a hipótese de abreviar sua desfiliação e ingressar em outro partido. Ele admitiu que recebeu convites do PSB e do Republicanos e que está mais inclinado a entrar neste último, dadas as ligações de amizades com os deputados Hugo Motta e Adriano Galdino, entre outros. Felipe presidiu, ontem, a sessão da Assembleia Legislativa que, em votação secreta, aprovou a indicação da advogada Alanna Galdino para conselheira do Tribunal de Contas do Estado e esteve presente na Granja Santana, onde o governador João Azevêdo, à tarde, assinou o ato de nomeação de Alanna para a Corte.
Polêmica Paraíba
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